segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Rejane



Donde vem o murmúrio que abranda,
Meu sofrer?
Quem sois vós, que do Olímpio parece vir,

Com a beleza de Pandora em teus braços,
Como oferenda aos mortais?
Permite-me acompanhar-vos,

Sobe passada alguma, fa-la-ei saber que posso,
Cá esta a encomodar-vos?
Ser-vos-ei pássaro quieto,

Cantador, se o amanhecer não vos roubar,
A face o sorriso, contentando-me.

“Vem então poeta!
Quem sois vós pouco devo saber,
Para que saiba, eu, que és de encanto verdadeiro,

Em vossos versos,
Pois que poeta temeria o castigo dos deuses,
Enganando a uma senhora?”

Sagrados são vossos passos,
Jamais faria tamanha aberração à bondade,
Ser-me-ia a morte ainda melhor,

Que á vós mentir em tamanho despautério.
Leva-me convosco, casai comigo?
Ser-vos-ei eternamente,

Como já o sou,
Apaixonado.

Odoacro Souza

PS: Com um carinho diferente ao que me representa esta bela mulher, a mais humilde homenagem.


Bruna





Bruna bela sois vós,

Aos dias em que a beleza,

Era senhora única a mente,

Deste, que vos ama, a cura,

Será teu sorrir ainda, que não sorria,

Serão os sorrisos dos mais sagrados deuses,

Ai de mim se amor a vós for negado!

Queira eu o fogo matar-me afogado,

A tempestade em mar auto, matar-me,

Em aterro de terras firmes,

Moles como a água que sairá de meus,

Pulmões.

Pulmões, plenos a bradar vosso nome,

Em acordo com o vento que irá levar,

Aos ouvidos vossos, amor meu ao vosso

Sorriso,

Incandescente, acalmar-me-á,

Far-me-á digno do amor,

Da mais bela senhorita,

Linda mulher,

Sois vós,

A este poeta vosso,

Dedicado a amar-vos,

Com amor, teu verso,

Tua poesia,

Vosso seio a esperar-me,

A cabeça descansar,

No martírio que é ver-vos,

Aos olhos humanos,

Cobiçada senhora.



Odoacro Souza



PS: Poesia dedicada a amiga Bruna, que acredita em mim e no poder dos versos, não meus, mas do amor.

Emilly



Emilly
Pequena,
Dos fartos olhos,

A docura,
É o encontro,
Dos versos,

Dourados a um brilho,
Desfrutado pela inocência,
Que concerne os seus olhos,

Carinho tamanho,
Que a fera ciumenta,
Ficaria aos seus encantos,

Perdidamente encantada
Rogando-lhe:

"Levama-me contigo,
Doce anjo,
De mãos pequenas,

Tamanho encanto,
Sou grande fera,
Atormentada por raiva,

E entriga,
Tende piedade de mim,
E lho serei servo."

Por certo o pequeno anjo,
Seria sua senhora.

Odoacro Souza

PS: Poesia dedicada a amiga Emilly, que encontrou em minhas poesias, a crença que tudo pode ser transformado, em amor.

Cassimira




Cassimira
Que dos anjos,

A face, da face o rebordar dos,

Rebanhos sagrados,

A luz caminha entre teu,

Pastoreio, sofrendo por vós,

Encontra-se meu versar,

Tão findo em desgosto,

Quando por vós, lido em amor,

Amor é vida pouca,

Quando a quem nos ama,

É negado o amor,

Ainda que ame, amar, o amor,

É triste meu cantar.

Pastoreia teu rebanho,

Desencantado por teu refúgio,

As terras desprovidas de rosas,

Que sofreram desilusão tão ferrenha,

Que a poesias, em trechos destinados,

Ao entoar da piedade do apaixonado,

Por teus olhos, poderia morrer em lágrimas.

Vem-me ao encontro ser-vos-ei,

Servo amado,

Gentil apaixonado,

Poeta sagrado,

De minha senhora,

Tão sorridente,

Que o sorriso,

É-lhe a cor da pele,

Um dente,

Branco teu corpo,

Queima-me em negro,

Amor o desejo de ter-vos,

Aos braços,

Meus meu último

Romance, clamo por vós Cassimira.



Odoacro Souza



PS: Poesia dedicada a amiga Cassimira que ecantou-me o coração com seu carinho.

Rebeca



Rebeca,

De nome santo,

A santidade mentirosa,

De meu pecado para com

A senhora do doce bocejar,

A manha versada em seus dilemas,

De amor, a este poeta o pecado,

Ainda doce amarga em seu peito,

A fúria da calma latente em,

Versos simples ao seu encanto,

Meu canto mentiroso revoltoso,

Sórdido ainda assim quente,

Far-se-á a pele gelada de meu coração,

Entregue a algo que não pode acalmar-me,

O lamento, pois choro com o titã,

Acorrentado em seus perigos,

Por fazer conhecer a humanidade,

O fogo sagrado dos deuses,

Trazendo-me até vós,

Na claridão deste amor,

És assim senhora,

Rebeca do mundo,

O verso,

Do verso,

A poesia,

Finda,

Ainda em seu inicio,

Ao coração mais belo,

De minha doce rebeca.



Odoacro Souza



PS: Poesia dedicada a amiga Rebeca, que é grande leitora dos versos de um alguém ou de um poeta.