Que me venha Pâmela,
Por nome, Sherolen,
Bendizer-me, em sua paz,
O amor sargaz de sua alma,
Em paz, a minha traz, sentimento,
Capaz de amar,
Incapaz de finalizar,
Algo, que não seja,
Amar, a doce gata persa,
Faz-me gritar, persa, persa,
Vem e traz a altura do amor,
Sem qualquer dor,
Vossa gata, da Pérsia,
Sagrada, a paz,
Consagrada, em minha,
Paz dedicada.
sábado, 19 de setembro de 2009
Donde os ventos
Donde os ventos,
Puderam soprar,
O nome,
Inerte de minha senhora,
Pude, eu, feliz a findar,
Meu fim, ao fim,
De um dia, o dia,
De sorrir, seu sorriso,
Em meu peito,
As mais solenes,
Valsas de cantigas,
Dança meu amor,
No cantar de vossa,
Cantiga,
Mais bela voz,
Duvido, em mundo,
Que viva,
A vida,
Voz mais bela,
Que o entonar de vosso,
Amanhecer, dando,
Ao dia, o motivo,
A ser bom,
Chamanhdo-lhe,
De "bom dia",
A noite anterior ofertada,
Ao orvalhar,
De vosso ventre,
Ainda virgem,
Guardador de meu,
Doce desejo,
Findo o fim,
Da poesia.
Puderam soprar,
O nome,
Inerte de minha senhora,
Pude, eu, feliz a findar,
Meu fim, ao fim,
De um dia, o dia,
De sorrir, seu sorriso,
Em meu peito,
As mais solenes,
Valsas de cantigas,
Dança meu amor,
No cantar de vossa,
Cantiga,
Mais bela voz,
Duvido, em mundo,
Que viva,
A vida,
Voz mais bela,
Que o entonar de vosso,
Amanhecer, dando,
Ao dia, o motivo,
A ser bom,
Chamanhdo-lhe,
De "bom dia",
A noite anterior ofertada,
Ao orvalhar,
De vosso ventre,
Ainda virgem,
Guardador de meu,
Doce desejo,
Findo o fim,
Da poesia.
Fake, A verdade traduzida.
No site de relacionamentos, Orkut temos uma nova, antiga, forma de encontro, conosco mesmo, o fake, palavra que traduzida para o português, tem o sentindo de “falso”. Mas este sentido torna-se, falso, quando nos deparamos com a verdade de cada ser humano. Quando se cria um fake, perfil falso, criado para diversos fins, geralmente com o nome de famosos, ou com aquilo que queremos ser, estamos fazendo nada mais, do que nos encontrar, num alto- análise, psicanalítica, nos curando de forma a viajarmos através de nós mesmos, num mundo de faz de contas, tão real quanto qualquer um que ao desligar o computador, possa dar continuidade.
A existência do fake, para bons frutos, é algo essencial na vida de muitos de nós, que ainda nos encontramos preso, em nós mesmos, e em nossas mazelas mentais, ou simplesmente, desorientados por conselhos errados, ou falta de conselhos, que nos sirvam. A mais de dois anos no mundo fake, pude observar diversos tipos deles, e fazer um balanço geral da situação, todos eles estão ligados ao lado que mais, negam a si mesmo em assumir, o lado que justamente assumem na vida de outro personagem. Pude observar também o laço familiar muito, mais muito unido entre cada parte, desde a banda podre, até os bons amigos, com laços tão fortes, que passam as telas do computador e viram histórias, complexas, de envolvimento pessoal e de ajuda significativa aqueles que muito demonstram.
Na vida afetiva vi um descontrole total em todos os sentidos. Todos os sentidos estão levados a um ponto muito sério, do que ser, e do que poderia ter sido. Observei indivíduos capazes de amar, enganar e odiar, com tamanha força, que o mundo real não lhes caberia na consciência, de cometer tamanhas loucuras, ou sanidades, para reparar-se do que não é em seu ambiente normal de vivência, pois se sentiriam tamanhamente reprimidos, que não aceitariam viver seja por amor, ou por ódio, que algo de espetacular seria necessário ser feito, para aliviar, parte do momento, do que sentirá após a conclusão de seu ato, hostil ou não.
Na mais simples hipótese vejo no mundo fake, do Orkut, algo de muito inspirador, a ser estudado, a ser criado, a ser temido. Ter o cuidado consigo mesmo, é prezar o outro de nossas dificuldades. Entrar no mundo do relacionamento, onde você explora você mesmo, com cuidados, altamente despretensiosos, é algo que subestima a capacidade humana, sobre o limite da consciência humana e seus deveres para conosco, seus donos e necessitados, de seus caprichos.
Odoacro Souza Sensei
Voltamos A Idade da Pedra, Ou a Regressão é Tipicamente Humana?
Gostaria de convidar o leitor para uma pequena viagem através da história da humanidade, antes de discutirmos o assunto, principal, deste texto, M.M.A, U.F.C entre outros campeonatos de vale-tudo e selvageria.
1- Pré- História: Abrange o período de surgimento do homem (há 4 milhões de anos) até o surgimento da escrita (4.000 a.C) . Período do uso da pedra lascada, economia coletora, propriedade comum da terra e da produção, divisão de trabalho determinado pelo sexo, vida em bandos. (paremos por aqui, amigos leitores, poderia ir muito longe, mas aqui é suficiente, para fazer uma comparação muito breve).
1.1 – Economia Coletora: Nesse tempo, tudo aquilo que era feito pelo homem, a sua economia, de seu trabalho era trazido para dentro da família, como forma de manter suprimentos para tempos difíceis, entre outras situações.
Nos campeonatos de vale-tudo acontece a mesma coisa, que acabo de citar: Os empresários são os chefes de todos os lutadores, ou no caso de apenas, um lutador, seu chefe, o chefe de sua família que através, do risco de vida que o lutador corre ao não deparar-se com outros lutadores, de um bando diferente, de uma tribo diferente, muitas vezes com nomes de animais, perigosos, junta dinheiro para um futuro “insucesso de seu lutador, sua máquina de espaçamento”, ou para pagar-lhes curativos na face. Eis uma economia coletora, o empresário arrecada o que o lutador faz gerar com seu sangue, ele caça, e o empresário, junta.
2.2- Propriedade comum da terra e da produção: Sobre a produção já falei. Mas quanto à propriedade comum, é muito simples. A propriedade comum de todos os lutadores é o hospital, sem qualquer importância, “pós-ringue”, um canto destinado ao pensamento, depois de todos os machucados, um forte período de sofrimento ao corpo, chamado de treino, para á próxima luta temos então á chamada propriedade comum.
3.3- Divisão do Trabalho pelo Sexo: Existe a selvageria feminina, mais não tão quanto, a masculina. Mas ai vem à semelhança total com a “pré- história”. Primeiro: Nas lutas femininas as mulheres nada mais são do que mostra sexual daquele momento, vejam, por exemplo, a forma como elas competem, e a forma masculina.
Segundo: Elas não mostram nem um terço da presença técnica, exigida, na forma masculina, e muitas vezes saem das plaquinhas dos rounds a serem exibidos, para próxima selvageria.
Conclusão: Temos então a mulher apenas como forma de trabalho útil ao desejo masculino de duas mulheres em batalha, em roupas decotadas, ganhando muito menos, expondo-se pouco também, assim como na pré-história, “homem caça, o lutador morre, a mulher separa a caça, a lutadora, apresenta o round ou fica como objeto sexual.
4.4- Vida em bandos: No inicio, o homem necessitava da coletividade para poder proteger-se de animais ferozes, ou levar o fogo acesso, até sua aldeia, e assim alimentar-se e vestir-se. Assim acontece no mundo do vale-tudo; o homem enquanto, amador, vive apenas com seus amigos, lutando sem machucar-se, ainda como Australopithecus, e após sua evolução, quando passa a degladiar-se com outros de sua espécie, toma-lhes o posto de melhores do mundo, invadindo-lhes a aldeia, já como homo-sapiens.
Podemos então concluir que é da espécie humana, à volta as origens, ou a não-evolução, como característica da espécie, remetendo-nos como homens, sábios, evoluídos e sem qualquer forma de ser subestimado, num ringue ou na vida. A evolução é um processo lento e descabido de sofrimento, ou pressa, mas ainda achamos que podemos estudar o que ainda não alcançamos.
O texto acima não tem qualquer caráter discriminatório contra qualquer pessoa, e sua prática. Mas o direito ao conhecimento e a expressão é um direito a todos, e desse direito faço uso. Gostaria de lembrar que sou praticante de esporte marcial, e jamais poderia dedicar-me a critica de práticas marciais, e sim de seus praticantes.
Odoacro Souza.
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