segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Cassimira




Cassimira
Que dos anjos,

A face, da face o rebordar dos,

Rebanhos sagrados,

A luz caminha entre teu,

Pastoreio, sofrendo por vós,

Encontra-se meu versar,

Tão findo em desgosto,

Quando por vós, lido em amor,

Amor é vida pouca,

Quando a quem nos ama,

É negado o amor,

Ainda que ame, amar, o amor,

É triste meu cantar.

Pastoreia teu rebanho,

Desencantado por teu refúgio,

As terras desprovidas de rosas,

Que sofreram desilusão tão ferrenha,

Que a poesias, em trechos destinados,

Ao entoar da piedade do apaixonado,

Por teus olhos, poderia morrer em lágrimas.

Vem-me ao encontro ser-vos-ei,

Servo amado,

Gentil apaixonado,

Poeta sagrado,

De minha senhora,

Tão sorridente,

Que o sorriso,

É-lhe a cor da pele,

Um dente,

Branco teu corpo,

Queima-me em negro,

Amor o desejo de ter-vos,

Aos braços,

Meus meu último

Romance, clamo por vós Cassimira.



Odoacro Souza



PS: Poesia dedicada a amiga Cassimira que ecantou-me o coração com seu carinho.

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